Muito antes da mídia instigar o consumismo nas mães e nos filhos e do comércio considerar o 2º domingo de maio como a época das mais lucrativas do ano, a comemoração do dia das mães tinha, ou talvez ainda tenha para alguns, um outro significado, muito mais sentimentalista do que compras e em um shopping center.
Idealizado pela norte americana Anna Jarvis no início do século XX, ela começou uma campanha para a criação da data, pois após a morte de sua mãe, Anna havia entrado em uma depressão, e suas amigas resolveram fazer uma festa para homenagear as mães.
Em 1910 foi celebrada o 1º dia das mães no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Já em 1914 o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no 2º domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.
Porém isso acabou caindo como uma bomba na cabeça de Anna, que não queria que a data fosse lucrativa para os comerciantes, e chegou a dizer isso a um repórter em 1923. Nessa época era comum se dar cravos brancos, que representam a maternidade, às mães.
No Brasil a data foi oficializada em 1932, por Getúlio Vargas, e o Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro também oficializou a data no calendário católico.
Mesmo passado o tempo, devemos sempre lembrar o compromisso inicial do dia das mães, proposto por Anna Javis. O da homenagem. Nossa mãe merece muito mais que presentes materias, ela precisa do nosso amor, do nosso respeito e de nossa admiração.
À todas as mães do Brasil, um FELIZ DIA DAS MÃES!
E que os filhos possam sempre demonstrar, cada um à sua maneira, o imenso amor que sentem por elas!
♥
W.S.
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